A profissão de mãe, o debate de ontem e outras coisas
Li no blog da Lyrae este texto sobre a profissão de mãe.
Na minha (ainda curta) experiência de mulher, profissional, esposa e mãe, esse é sem dúvida o maior desafio.
Desafio porque não há livros que nos preparem, nem estágios, nem amigas. Não há soluções mágicas nem cozinhados fáceis e milagrosos. Talvez as nossas mães nos guiem um pouco, mas no final, contamos com nós mesmas.
Desafio porque é uma tarefa a tempo inteiro. Mesmo!
Quem é a mãe que deixa de pensar no filhote que ficou no infantário (será que levou roupa suficiente ou a mais, será que está a comer bem, será que ..., tenho que me despachar para o levar à piscina/ballet/equitação/..., logo à noite vou fazer massinha/arroz/batatas fritas e bife como ele gosta...).
Ou pior, quem é a mãe que se consegue "esquecer" da ligeira febre com que ele acordou? Ou daquela tosse/espirro que nos pareceu suspeita?
Pena é que no debate de ontem, no meio de tanta treta e tanta vontade de não darem respostas concretas mas antes atacarem-se um ou outro, nenhum dos nossos ilustres (?) candidatos se tenha lembrado de falar nisso.
Nesse pequeno-grande-pormenor que até representa, certamente, uma grande fatia de eleitoras-votantes.
Este fim de semana tenho trabalho para fazer em casa. Mas não abdico de levar a minha pipoquinha a passear toda orgulhosa com o seu fato de princesa-gata. Se calhar vou ter noitada, mas paciência - a minha pipoca é prioritária.
1 comentário:
Pois é, nem mesmo no meio do dia de trabalho mais tresloucado nos esquecemos de pensar "aquele beicinho seria soninho, constipação ou tristeza? acho q vou telefonar para a escola a ver se está tudo bem". Não interessam as mil e uma coisas que temos de fazer em casa e fora dela, se tivermos um tesourinho a pedir-nos passeio, brincadeira ou colinho.
Somos necessárias 24h ao dia, 7 dias por semana. É um trabalho sem descanso ou férias. Mas é o trabalho que mais adoramos ter. :)
E quanto ao debate: vi-o em directo no canal 2. Parecia uma peça de teatro: falas decoradas, muito pouco de improviso. Nem os jornalistas souberam fazer perguntas pertinentes. Bah! Não vale a pena comentar.... foi mau demais.
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